As palavras chamam por mim,
não sei onde me levam
mas levito pelo toque dos dedos...
e eu deixo-me ir...
A cada ciclo que vivo entro numa órbita medonha, ...
e deixo-me ir...
Os interesses divergem, o egoísmo apalpa-me..
E eu deixo-me ir..
Destilo um misto de desilusão com tristeza
e faço de mim uma mulher de olhar ausente
Não aceito a inépcia, quero mais...
Deparo-me com sérios demónios de mim mesma..
e reconheço que a imaginação vocifera o limite
E embebeda-me a alma como uma voz atroz, desumana..
E eu deixo-me ir..
Sou,
por vezes,
a minha pior advogada
Os meus pensamentos embotam-me
constantemente
sém tréguas..
e deixo-os vir...
Luto comigo, com eles, com todos
Fujo de mim, deles e dos outros
E não estou onde vou
Nem fico onde quero estar
Ando à deriva de mim
Ora sou eu
Ora sou outra
Estou assim
hostil
senil
febril..
de tanto andar a mil.
Preciso parar mas não sei ficar
meu corpo concorda
minha cabeça continua a ressacar...
E deixo-me estar...
Reaprendo a respirar calmamente
Sem pressa nem vagar
Esquadrinho a outra de mim
E deixo-me estar..
Khadija
De Leitor Eventual a 30 de Janeiro de 2012 às 15:23
Às vezes o problema é o excesso de emoções que se atropelam . É divagar ao sabor de sentimentos que se contradizeo . Talvez o caminho esteja em chegar ao fundo das emoções e dai escolher um caminho .
De Leitor Eventual a 30 de Janeiro de 2012 às 15:24
* Contradizem
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